Auxiliar de serviços gerais foi à Delegacia pensando que a polícia queria falar algo sobre a filha dela que está presa
A auxiliar de serviços gerais Maria Aparecida Silva, 44 anos, foi presa pela Polícia Civil da Paraíba, na manhã desta segunda-feira (3), na sede da 3ª Delegacia Distrital de Campina Grande, quando foi ao local pensando que a polícia queria falar algo sobre a filha dela que está presa. Contra a mulher havia um mandado de prisão definitivo expedido pela Vara de Execução Penal de Campina por crime de tráfico de drogas.
A polícia recebeu o mandado na semana passada e desde então iniciou as buscas para prender Maria Aparecida. No documento expedido pela Justiça, constava como endereço uma rua próxima ao Mercado Central, no Centro de Campina. Os policiais foram até o local, mas lá foram informados que a auxiliar de serviços gerais tinha sido beneficiada com uma casa do projeto de habitação da Prefeitura e não morava mais no antigo endereço.
Na tentativa de encontrar mais informações que ajudassem a descobrir o paradeiro de Maria Aparecida, os agentes de investigação conversaram com algumas pessoas da área e chegaram até a madrinha da procurada pela Justiça. Ela disse que a afilhada costumava ir até a feira livre nos finais de semana e para não levantar nenhuma suspeita que fizesse a auxiliar de limpeza fugir, os policiais deixaram um documento de intimação pedindo para que Maria Aparecida fosse até a 3ª Delegacia prestar esclarecimentos.
Inusitado - Com isso, na manhã de hoje, Maria Aparecida Silva foi até a 3ª DD pensando que a polícia queria falar algo sobre a filha que está presa, mas, enquanto aguardava, foi informada sobre o mandado de prisão em aberto e depois de ser ouvida sobre o caso foi encaminhada para a carceragem da Central de Polícia, no bairro do Catolé. A prisão de forma inusitada foi decorrente de um crime cometido pela auxiliar de serviços gerais em 2013.
Maria Aparecida Silva será apresentada nesta terça-feira (4) na audiência de custódia e depois será encaminhada para o Presídio Feminino Júlia Maranhão, em João Pessoa, onde deve cumprir a pena determinada pela Justiça.